Com energia limpa, veículos de mobilidade urbana crescem em conceito como alternativa de transporte no Brasil

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O MUV – Veículo de Mobilidade Urbana – atrai cada vez mais clientes no País

Você sabe qual veículo de transporte alternativo é leve, acessível, não polui o meio ambiente e que está sendo cada vez mais utilizado no Brasil? Se você pensou em bicicleta se enganou. É o MUV (Veículo de Mobilidade Urbana) – um veículo elétrico que está atraindo um número crescente de pessoas que querem fugir do trânsito caótico para ir ao trabalho ou ao supermercado, por exemplo, mas que preferem reservar as atividades físicas para um período distinto.

A curitibana Bruna Cosmoski, de 29 anos, é uma destas pessoas, para as quais o MUV tornou-se alternativa para o uso do carro e também do transporte público coletivo. “O trânsito é uma loucura. O tempo que levamos para nos locomovermos de um lugar para outro estressa demais e prejudica o rendimento do dia todo. Isso sem contar o preço do combustível, que aumenta a cada dia”, conta a dentista.

Há uma distância de pouco mais de 2 km entre o trabalha e sua casa, Bruna não teve dúvidas no momento em optar por um MUV. “Escolhi o MUV, pois não posso chegar suada no meu trabalho e prefiro me maquiar em casa. Então saio já arrumada e vou ao consultório. Também uso ele para ir ao mercado. É barato, confortável e até divertido, além dele não poluir o meio ambiente”, completa Bruna.

O veículo chega a 40 km por hora e a bateria é recarregada na energia elétrica. Como não se encaixa nas leis de trânsito, não é necessário possuir habilitação. Com este veículo é possível trafegar em ciclovias e lugares em que as bicicletas também são permitidas. Mas, é recomendado o uso de capacete e demais equipamentos de segurança.

Estatísticas

Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Transporte divulgada em agosto de 2017, o transporte é classificado como o quarto principal problema das grandes cidades. Isso porque 45,2% dos deslocamentos são feitos por ônibus que enfrentam três problemas centrais: preço elevado da passagem, violência e pouco conforto.

Por estas razões, quase 40% dos brasileiros deixaram de utilizar o transporte público totalmente (16,1%) ou diminuíram o seu uso (22,1%).  Em 35,8% dos casos eles foram substituídos pelos carros, 29,1% passaram a andar a pé e 15,7% usam bicicletas e motos (7,9% e 7,8% respectivamente).

Mercado

O crescimento desta forma de transporte tem movimentado o mercado e criado novas oportunidades de negócios. Um exemplo é a montadora de veículos off road MXF Motors do Brasil, que lançou dois veículos deste segmento: o MUV MXF e o MUV Patinete Elétrico MXF, ambos que operam com energia limpa.  Os veículos pesam de 40kg a 50kg, possuem bateria que duram aproximadamente duas horas para uso ininterrupto e acompanham carregadores de tomada bivolts. São fabricados em aço carbono dobrável, o que possibilita ao condutor facilmente carregar ou guardar os veículos em qualquer lugar.

Os MUVs MXF possuem 1.4 CV de potência e adaptações de altura, estando disponíveis para compra online em lojas como Casas Bahia e Americanas, ou diretamente em uma revenda autorizada da fabricante: http://www.mxfmotors.com.br. Preço sugerido: R$ 4.990,00.

Kawasaki anuncia promoção para o modelo KLX 140G

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Até o dia 31/05 desse ano ou enquanto durarem os nossos estoques, em até 10 X sem juros no cartão

Agora é a hora de você adquirir sua Kawasaki. A marca japonesa anunciou uma promoção imperdível para a trail KLX 140G – 2017. Este modelo passa a ter o valor de R$9.900,00 + frete (de acordo com a região) para pagamento à vista, podendo ser parcelado em até 10 vezes sem juros no cartão de crédito. Essa é a chance de conquistar o seu sonho e entrar para o mundo verde da Kawasaki Motores do Brasil.

Para mais informações, consulte uma concessionária autorizada mais próxima.

 

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Produção de Motocicletas Cresce 12,2% No Primeiro Trimestre do Ano

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Resultado também foi superior na comparação mensal. Em março, média diária de vendas foi 3.777 unidades, alta de 7,9% sobre o mês anterior

O setor de motocicletas comemora o bom desempenho de produção no primeiro trimestre do ano. De janeiro a março, as fabricantes de motocicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) registraram avanço no volume com 259.537 unidades, alta de 12,2% sobre o mesmo período de 2017, quando foram fabricadas 231.381 motocicletas. Os dados são da ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.

O avanço da produção no acumulado dos três primeiros meses de 2018 mostra, mais uma vez, que o segmento caminha rumo à retomada e reforça a projeção de avanço de 5,9% no acumulado do ano. “Há tempos não começávamos um ano com um horizonte tão positivo. Isto nos anima e nos deixa confiantes com relação aos indicadores dos próximos meses”, diz Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo. Para o executivo, o cenário agora é de crescimento sustentável, com os estoques controlados.

Além dos bons resultados do trimestre, a produção de motocicletas também apresentou alta na comparação mensal: em março foram produzidas 94.599 unidades, avanço de 14,8% sobre o mesmo mês do ano anterior (82.416). Já na comparação com fevereiro (83.632), o crescimento foi de 13,1%.

Na análise das vendas para o atacado também houve aumento nos três primeiros meses do ano com 234.003 unidades, alta de 8,4% sobre igual período de 2017 (215.818). Na verificação isolada de março também houve crescimento. Neste período foram repassadas às concessionárias 87.243 motocicletas, elevação de 8,5% sobre o mesmo mês do ano passado (80.372) e de 16,6% na comparação com fevereiro (74.793).

Entre as categorias mais comercializadas nos primeiros três meses do ano, destaque para a Street que aparece no topo do ranking, com 51,2% de participação (119.723 unidades); em segundo lugar está a Trail, com 22,1% (51.624) e em terceiro a Motoneta, 14,1% (32.948). O Scooter ficou com a quarta posição (15.386), o que representa participação de 6,6%. Em quinto lugar, aparece a Naked com 5.589 unidades, o que corresponde a 2,4% do mercado.

Já na análise referente ao mês de março, Street tem 50,6% de participação, com 44.168 unidades, depois aparece Trail com 21,4% (18.666), Motoneta com 15,2% (13.245), Scooter com 6,6% (5.753) e Naked com 2,5% (2.148).

Confira a seguir as características básicas das motocicletas de cada categoria:

Street – Motocicleta de baixa ou média cilindrada destinada ao uso urbano.

Trail – Motocicleta de baixa ou média cilindrada destinada ao uso misto, tanto em vias pavimentadas quanto em terreno não pavimentado.

Motoneta – motociclo tipo underbone, pilotado com o condutor na posição sentado, destinado ao uso urbano, de baixa cilindrada e dotado de câmbio automático ou semiautomático.

Scooter – Motociclo pilotado com o condutor na posição sentado e dotado de câmbio automático ou semiautomático, concebido para privilegiar o conforto.

Naked – Motocicleta sem carenagem, com motor propositalmente exposto e de alto desempenho, concebida para a utilização em terrenos pavimentados. Semelhante a uma motocicleta versão “sport”, sem a carenagem.

Big Trail – Motocicleta de média ou alta cilindrada destinada ao uso misto em terrenos pavimentados e não pavimentados.

Off Road – Motocicleta de qualquer cilindrada destinada exclusivamente à utilização em pisos não pavimentados.

Custom – Motocicleta caracterizada por sua vocação para percursos de estrada, destacadamente os mais longos, chamadas de estradeiras, que não priorizam velocidade e, sim, conforto.

Sport – Motocicletas de cilindradas médias ou superiores com carenagem que privilegia a aerodinâmica e o alto desempenho.

Ciclomotor – Veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a 50 centímetros cúbicos.

Touring – Motocicletas usualmente de alta cilindrada concebidas para a utilização em turismo e viagens de grandes distâncias.

Emplacamentos

Com base nos dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), as vendas no varejo totalizaram 219.304 unidades no primeiro trimestre do ano, o que demonstra aumento de 4% sobre as 210.970 motocicletas emplacadas no mesmo período de 2017. No desempenho isolado de março houve uma redução de 4,3%: 79.320 unidades sobre as 82.879 licenciadas no mesmo mês do ano passado. No entanto, na comparação com fevereiro (62.991) houve alta de 25,9%.

As boas perspectivas estão baseadas principalmente no desempenho das vendas diárias de motocicletas que no mês de março avançaram consideravelmente, mesmo com menos dias úteis sobre fevereiro – 21 e 18, respectivamente. Foram 3.777 unidades, alta de 7,9% sobre o mês anterior (3.500) e de 4,8% sobre março de 2017 (3.603) que totalizou 23 dias úteis.

Exportações

As exportações apresentaram crescimento expressivo no primeiro trimestre. No período foram enviadas para outros países 24.322 motocicletas, o que representa alta de 45,4% sobre o mesmo período de 2017 (16.732). Os principais destinos foram Argentina (18.436) e Austrália (1.258). Somente no mês de março foram embarcadas 9.022 motos, alta de 66,5% sobre o mesmo mês do ano passado (5.420) e de 31,4% sobre fevereiro (6.866).