Indian Motorcycle suspende as operações no Brasil

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FOTO: GUSTAVO EPIFÂNIO

As ações de pós-vendas irão continuar nas concessionárias Polaris

A Polaris surpreendeu e anunciou a suspensão da importação e comercialização das motocicletas Indian Motorcycle para o mercado brasileiro. O processo de transição será de 120 dias com as concessionárias da marca. A empresa dará continuidade aos serviços de pós-venda das motocicletas, incluindo a comercialização de peças de reposição, atendimento à garantia e manutenção em geral, através de concessionárias Polaris selecionadas e de novas oficinas de motos premium credenciadas. A decisão divulgada não afeta outros países onde a Indian Motorcycle está presente.

Paulo Brancaglion, Country Manager da Polaris Brasil, comentou a decisão. “Nosso compromisso é de total suporte à rede de concessionárias e aos clientes da Indian Motorcycle nessa transição. Enquanto não identificamos um modelo de viabilidade para a Indian Motorcycle Brasil devido as atuais condições de mercado, o nosso foco será maximizar os recursos no crescimento da marca Polaris e fortalecimento da rede de concessionárias off road”, diz Brancaglion.

Para mais informações, os clientes podem contatar o canal de atendimento através do telefone: (11) 3336-5482, ou pelo e-mail –  [email protected]

Indian lança Consórcio Nacional

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FOTO: DIVULGAÇÃO

A Indian Motorcycle do Brasil lança oficialmente o CONSÓRCIO NACIONAL INDIAN, uma importante ferramenta de vendas que deverá impulsionar o mercado de motos no país. Segundo Paulo Brancaglion, country manager do Grupo Polaris (que engloba Indian Motorclycle e Polaris), “o lançamento do Consórcio Nacional Indian reforça o nosso compromisso de longo prazo com o mercado brasileiro, oferecendo mais uma excelente oportunidade para que cada vez mais entusiastas da marca possam fazer parte do grupo de proprietários da Indian Motorcycle”.

Para isso, a operadora escolhida foi a Rodobens. Com mais de 55 anos de experiência, a empresa é a maior administradora independente do Brasil e representa o primeiro consórcio brasileiro de abrangência nacional, com mais de 400 mil bens entregues em 2.500 pontos de vendas.

Os planos vão de 12 a 72 meses, com diversas possibilidades de contemplação.

O que é o consórcio:

O Consórcio é a forma de poupar em grupo. Um sistema de compra planejada, que reúne pessoas que querem adquirir um bem ou serviço por meio de “autofinanciamento”. A Administradora de Consórcios é uma empresa especializada na organização e administração desses grupos.

Principais diferenciais do Consórcio Nacional Indian:

  • Contrato de adesão online;
  • A 1ª parcela deve ser paga no ato da compra (boleto ou cartão);
  • Demais parcelas através de débito automático ou boleto bancário;
  • Após processado o Contrato de Adesão, a Central de Relacionamento entra em contato com o cliente para confirmação de dados;
  • Central de Relacionamento 0800;
  • Oferta de Lance pelo Site;
  • Assembleias transmitidas ao vivo pelo site da Rodobens;
  • Área do consorciado com todas as informações disponíveis online: 2ª via de boleto, extrato da cota, extrato para I.R., resultado de assembleias, oferta de lance, etc;
  • Aplicação financeira do crédito contemplado, até a utilização pelos clientes.

Para mais informações, acesse o site:

https://representante.rodobens.com.br/consorcioindian

Um leão por dia na profissão, e um dia de cada vez nos rallies

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FOTO: SANDERSON PEREIRA

Há quase um ano, o executivo Leandro Torres trouxe para o Brasil o primeiro título do Dakar na categoria UTV (esse ano vai se chamar SxS – side by side). Para 2018, ele passa o bastão para a dupla Zeca Sawaya e Marcelo Haseyama, que representarão a Polaris.

Acordar antes do sol nascer não é a opção da maioria das pessoas. Ainda mais se o objetivo for praticar esportes. Mas para muitos executivos, essa é uma escolha de vida na qual eles se apoiam para conseguir manter o equilíbrio entre o estresse do trabalho e a saúde do corpo.

A explicação pode vir da meditação. Transtornos de ansiedade e estresse têm raízes na repetição de ideias e na dificuldade em esvaziar a mente, o que se consegue através de técnicas de respiração e mudança de foco. Sem a reflexão espiritual, claro, o exercício concentrado é capaz de causar o mesmo efeito.

Durante a prática de um esporte, principalmente os mais radicais, a concentração é fundamental. “Pode ser a diferença entre a vida e a morte”, conta o diretor do BTG Pactual e piloto oficial Polaris, Leandro Torres. “Se a mente não estiver focada na pista, no carro e na antecipação de qualquer problema, o acidente pode ser feio em alta velocidade”, completa.

Mesa de trabalho em um dia normal

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FOTO: SANDERSON PEREIRA

Oficialmente, Leandro tem um cargo estressante. Passa horas com pelo menos quatro telas de televisão abertas, atento a qualquer mudança que possa afetar o mercado, desde a criação de uma nova empresa na China até a queda de um ministro no Brasil. A vida profissional dele é movida a estratégia. E essa, com certeza, foi a ferramenta mais importante para se consagrar o primeiro brasileiro campeão do Rally Dakar em um UTV em janeiro deste ano.

“Minha rotina profissional é muito parecida com o que passo nos rallies. É preciso ter sangue frio e manter o foco. Lido diariamente com grandes perdas e ganhos e isso não pode me afetar. No primeiro ano que participei do Dakar, precisei conhecer as inúmeras variáveis. Capotei na terceira curva do prólogo. A partir daí, soube que teria que manter a ansiedade baixa para ter sucesso. Este ano, com mais maturidade no esporte, consegui manter o equilíbrio e pensar que uma prova de longa duração não se ganha no primeiro dia, é preciso muito planejamento”, explica.

Dakar 2017

Chegar ao ponto de se tornar um piloto profissional com o Polaris RZR 1000 não foi fácil. Em 2005, Leandro Torres pesava 135 quilos, teve um problema sério relacionado ao estresse e foi internado para uma cirurgia bariátrica emergencial. Passou 60 dias na UTI com uma infecção bacteriana gravíssima e se salvou. “Todos os dias que estive na UTI tinha a certeza que ia vencer. Quando sai de lá, minha vida recomeçou. Comecei uma rotina de exercícios e ela me levou as corridas”.

Com 46 anos, ele está no auge da carreira profissional, tanto no mercado financeiro quanto na direção do seu Polaris. Quando sai do escritório, ele diz que desliga um botão e liga outro. “A principal busca é pelo autoconhecimento. Hoje, consigo controlar a dor e o cansaço. Eles estão lá, mas eu nem me lembro. Ou porque a bolsa está caindo ou porque meu pé está queimado e eu preciso terminar a especial para continuar na prova. No Dakar, tenho que pensar num pneu furado enquanto a temperatura passa de 35 para -5 graus. É um leão por dia, igual no trabalho”.

Versão 2018

A nova dupla Polaris Zeca Sawaya e Marcelo Haseyama já está em concentração para a edição 2018 do Rally mais difícil do mundo. E eles têm rotinas bem parecidas com a do Leandro Torres. Coincidência?

O piloto Zeca Sawaya

Zeca tem uma construtora e viaja o tempo todo acompanhando obras. “Preciso dessa válvula de escape. E numa vida tão agitada, ainda tenho que arranjar tempo para me preparar para cada prova de rali. Mas essa é a melhor parte”, diverte-se.

O navegador Marcelo Haseyama

“As pessoas se perguntam como conseguimos recuperar energia gastando mais ainda… é pelo próprio desafio das atividades. Ficamos viciados na adrenalina do trabalho. O rali é um intensivo da vida profissional. Você tem desafio, pressão, concorrentes, tomadas de decisão. Tem que saber o seu limite”, conta Marcelo, que é engenheiro eletrônico.

A 40ª edição do Dakar já começou. A primeira etapa aconteceu no dia 6 de janeiro, em Lima, no Peru. A rota segue para a Bolívia e Argentina, finalizando no dia 20 em Córdoba, com quase 9.000 quilômetros a serem percorridos 332 veículos inscritos.