Honda apresenta XRE 300 2018

XRE 300 STD - Preta - Lateral

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A Honda traz novas combinações de cores no modelo 2018, onde a exclusiva versão Adventure passa a ser de série na ABS. A nova XRE 300 2018 chega às concessionárias da marca a partir de janeiro, mantendo os grafismos que impulsionaram as vendas dentro de sua categoria. O modelo também conta agora com três anos de garantia de fábrica, sem limite de quilometragem, além de óleo grátis em sete revisões. O modelo será comercializado nas versões STD nas cores preto e verde perolizado com preço público sugerido de R$ 16.650,00 e na versão ABS nas cores, verde perolizado, cinza metálico (Adventure) e branco rally, com preço público sugerido de R$ 17.990,00

Força e desempenho mecânico

XRE 300 ABS - Branca - 3_4 FD

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Com desempenho e praticidade tanto para os deslocamentos urbanos quanto para passeios em pequenas trilhas, a XRE 300 2018 segue moderna e imponente. Na versão 2018, o modelo manteve a tradição da Honda em oferecer produtos de qualidade a seus consumidores brasileiros. Seu motor é potente com ótimas respostas para quem necessita de desempenho, economia, eficiência e confiabilidade.

O modelo conta com motor monocilíndrico DOHC (Double Overhead Camshaft) de 291,6 cm³, 4 tempos, com injeção eletrônica PGM-Fi (Programmed Fuel Injection), arrefecido a ar e tecnologia FlexOne, que permite a utilização de gasolina ou etanol como combustível. A potência é de 25,4 cv a 7.500 rpm com torque de 2,76 kgf.m a 6.000 rpm (gasolina), e 25,6 cv a 7.500 rpm com torque de 2,8 kgf.m a 6.000 rpm, quando abastecida com etanol.  Confortável, a XRE 300 está equipada ainda com sistema de partida elétrica e câmbio de 5 velocidades com transmissão final por corrente.

Ciclística eficiente

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Fácil de pilotar e com ótimo desempenho, a XRE 300 é uma excelente opção para os consumidores que procuram um upgrade para os modelos trail de menor cilindrada. Por conciliar características das motocicletas street e off road, oferece equilíbrio e versatilidade, com resistência e disposição para encarar os mais diversos desafios em qualquer situação de trânsito.

Sua ciclística mantém papel fundamental para o equilíbrio de todo o conjunto neste sentido. O chassi tubular utiliza uma configuração de berço semiduplo que, aliado às suspensões, oferece ótimas respostas na pilotagem. Na frente o sistema usa um garfo telescópio com 245 mm de curso. Já na traseira a suspensão é do tipo Pro-link monoamortecida com curso de 225 mm.

Disponível em duas versões, Standard e ABS, a XRE 300 2018 está equipada com freios a disco com diâmetro de 256 mm na frente; e 220 mm atrás. Em ambos os casos o sistema oferece uma condução mais estável, confortável e segura, mesmo em condições de piso com desnível, não pavimentado ou escorregadio.

Na versão Standard as cores disponíveis serão preto e verde perolizado, com preço público sugerido de R$ 16.650,00. Já a versão ABS, com freios antitravamento e combinados eletronicamente, o modelo traz com exclusividade a cor branco rally, e cinza metálico, além da verde perolizado, com preço público sugerido de R$ 17.990,00. Os valores têm como base o Estado de São Paulo, sem despesas com frete ou seguro. A garantia é de três anos sem limite de quilometragem, com fornecimento gratuito de óleo em 7 revisões.

Bicuda aventureira!

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O aventureiro Heslan Campos da Silva, de 26 anos, eletricista, preparou sua Honda XRE 300 2017, a qual apelidou de “Bicuda”, e fez planos para viajar com a motocicleta. Acompanhe, nas palavras do próprio viajante, como foi a saga.

No começo do ano fui me programando para viajar nas férias mês de novembro/dezembro. A rota, saindo de São José do Rio Pardo (SP) iria para região sul do país, serra catarinense e algumas cidades no Rio Grande do Sul, como Canela, Gramado, entre outras, e depois uma passada rápida em Paraty (RJ). Na véspera da viagem, a moto já estava preparada e ansiedade tomava conta do meu corpo e meus atos.

Acordei de madrugada, me arrumei, e parti para a missão de rodar mais de 900 quilômetros até Palhoça (SC). Peguei uma chuva forte logo de cara na rodovia Mogi Mirim/Campinas. Porém, senti que a viagem começou de fato quando entrei no Rastro da Serpente SP250, de Capão Bonito (SP) a Curitiba (PR). Curvas que não acabavam mais e estrada ainda em reforma. Parei para almoçar em Curitiba e segui viagem.

Dormindo com a moto

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Cheguei a Palhoça (SC) já escurecendo, e resolvi dormir por lá. Foi um dos piores dias da viajem, pois passei muito mal à noite. No dia seguinte, fui para Urubici (SC), uma cidade maravilhosa. Lá, conheci muitos pontos turísticos, e a Serra do Rio do Rastro e a Serra do Corvo Branco não poderiam faltar no tour. Fiquei 2 dias na cidade e me acomodei numa pensão bem legal, onde a moto pode dormir com você dentro do quarto (local conhecido como moto garagem). Após conhecer as belezas de Urubici (SC), parti para o Rio Grande do Sul.

O destino era Canela (RS), mas desviei o foco e fui até Cambará do Sul conferir os famosos cânions. Peguei uma estrada que liga São José dos Ausentes a Cambará. O GPS marcava 50 quilômetros de estrada de terra. O nevoeiro e o frio tomavam conta da situação, foi quando levei minha primeira queda. Meu pé ficou enroscado debaixo da moto e, naquela hora, me vi sozinho no meio do nada. A solidão me trouxe uma sensação de liberdade tremenda, foi legal saber que ali é só você, Deus e sua motocicleta. Consegui levantar a bicuda (apelido dado à máquina) e segui para Cambará.

Casos do acaso

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Ao chegar nesse destino, considero uma viagem perdida, pois chovia muito e o nevoeiro prejudicava muito a visão, quase não dava para enxergar (inclusive uma grande cratera aberta no chão ficou difícil de notar). No mesmo dia, cheguei à Canela (RS) e fiquei durante 2 dias andando entre as cidades de Canela e Gramado, que são lindas e apaixonantes. Após essa saga, continuei a viagem. Teimoso, queria ver o Cânion Fortaleza de qualquer jeito, porém, novamente a chuva em Cambará do Sul e em Praia Grande (SC) atrapalhou a missão.

Decidi, então, ir para Morretes (PR). No dia seguinte, parti para a tão falada Estrada da Graciosa, a PR410. Ela é linda mesmo! A passagem foi incrível, valeu à pena!                 Depois de passar pela Graciosa, minha meta era chegar a Paraty (RJ). Nesse mesmo dia, tinha quase 700 quilômetros programados para rodar. Parei em São Paulo para trocar óleo e segui. Faltando pouco mais de 100 quilômetros para chegar, peguei uma chuva forte, muito pesada. Devido a isso, a viagem não rendia, havia muitos radares na estrada Rio/Santos o farol da motocicleta apagou do nada. Não queria ligar de jeito nenhum, parei no acostamento e pensei: “Meu Deus, como vou chegar lá?”.

A chuva não dava trégua. Depois de várias tentativas, a luz da bicuda voltou, e consegui chegar a Paraty. Lá, conheci o centro histórico e a Praia de Trindade, muito linda por sinal! Encontramos um rapaz em um Fusca muito legal, diferente, o qual está rodando o Brasil com seu carro. Depois de ficar 2 dias na cidade carioca, preparei a volta para casa. Não podia deixar de fazer a Estrada Real, rodovia que liga Paraty (RJ) a Cunha (SP). Uma passagem encantadora, que também valeu muito à pena. Decidi entrar em São Paulo pelo Sul de Minas, passando por Poços de Caldas (MG) e, enfim, a viagem chegou ao fim, computando 3.850 quilômetros rodados, com um gasto de R$ 680 de combustível.

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