Nova BMW G 310 R passa a contar com consórcio oficial do BMW Group

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FOTO: DIVULGAÇÃO

A recém-lançada BMW G 310 R, junto com toda a linha da BMW Motorrad no Brasil, acabam de ganhar mais uma opção de compra no mercado nacional. Trata-se do Consórcio BMW, disponibilizado por meio de uma parceria firmada entre o BMW Group Serviços Financeiros e o Consórcio Canopus, empresa com mais de 17 anos de atuação no Brasil.

O Consórcio BMW disponibilizará cotas para a aquisição da nova roadster por meio de planos de 32, 42, 52, 62, 72 e 82 meses, com possibilidade de serem contemplados mediante sorteio mensal, lance livre, lance fixo ou lance limitado. Essas opções contam com benefícios ao consorciado, aumentando as chances de contemplação.

Além das vantagens já citadas, o plano não cobra fundo de reserva e a contratação do serviço é feita por meio de processo totalmente digitalizado, além de permitir, também, que os consorciados acompanhem as assembleias ao vivo.

“Estamos muito empolgados com a receptividade dos consumidores brasileiros à nova BMW G 310 R, considerando a grande expectativa gerada por ela nos últimos meses no País. Pensando nisso, gostaríamos de oferecer formas inéditas de aquisição da motocicleta, além dos planos de financiamento e, por isso, disponibilizamos ao mercado mais um produto do nosso portfólio, o consórcio da marca”, ressalta Eduardo Varella, presidente do BMW Group Serviços Financeiros.

“Estamos confiantes e pretendemos levar aos clientes da marca BMW uma forma inteligente para a aquisição da nova motocicleta. Por meio do consórcio BMW, o cliente poderá adquirir essa moto dos sonhos, de forma programada e sem juros, em planos de até 82 meses”, comenta Daniel Lopes, Coordenador de Marketing do Consórcio Canopus. “Com parcelas a partir de R$ 342, ficará mais fácil adquirir uma motocicleta muito desejada pelos consumidores”.

Para mais informações sobre a BMW Group Serviços Financeiros acesse:

www.bmwsf.com.br

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Piloto brasileiro conquista pódios em corridas de flat track nos Estados Unidos

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FOTO: DIVULGAÇÃO

Nem bem curtiu o pódio em Pikes Peak, uma das mais desafiadoras corridas de motos do mundo, o piloto Rafael Paschoalin, da Yamaha Racing, retornou aos Estados Unidos para um novo desafio: a participação em corridas de Flat Track, algumas inclusive sob chancela do AMA (American Motorcycle Association) – e o melhor, com direito a vitórias.

A modalidade, que tem ganhado cada vez mais notoriedade em função das constantes divulgações das corridas disputadas na pista particular de Valentiro Rossi, é tradicional nos Estados Unidos e já consagrou nomes como Kenny Roberts e Nicky Hayden. Disputadas em pistas com formato oval e piso de terra batida, cujos percursos variam de meia a uma milha, as corridas de Flat Track colocam à prova a habilidade do piloto, que precisa controlar através do acelerador, a derrapagem em curvas.

A aventura de Rafael em desbravar os Estados Unidos em busca de competições de Flat Track, na verdade, começou no dia seguinte à conquista do segundo lugar na categoria Middleweight, no Pikes Peak, disputado maio deste ano. Paschoalin chamou atenção dos americanos – em especial de Davey Durelle, uma das lendas do esporte – pois mesmo sem nunca ter tido contato com a modalidade antes, conseguiu tempos bem próximos ao de pilotos profissionais com muitos anos de experiência neste tipo de corrida.

Emoção a cada acelerada

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FOTO: DIVULGAÇÃO

De sentir pela primeira vez a emoção de acelerar num oval de terra, para ser o primeiro brasileiro a fazer parte de um gate de uma prova do AMA Flat Track, passaram-se apenas dois meses. Ao guidão de uma Yamaha YZ450F modificada dias antes das competições, Rafael Paschoalin conquistou, já em sua estreia, um surpreendente resultado: uma vitória e um segundo lugar no All Stars Flat Track, realizado em Sturgis, na Dakota do Sul (EUA).

Dias depois, no estado do Kansas, Rafael disputou o I-70 Flat Track Series. Nele, o piloto mostrou seu talento, pois, apesar de não ser um expert nesta modalidade, foi capaz de conquistar três vitórias e uma segunda colocação.

Para Rafael, a experiência vivida nos Estados Unidos vai além da conquista de troféus em uma categoria tão amada e disputada pelos americanos. O aprendizado contribuiu para sua evolução como piloto, tornando-o, inclusive, mais competitivo para competições como o Pikes Peak e o Ilha de Man TT, ambas nos planos do piloto Yamaha Racing para 2018. “Essa experiência me fez entender o porquê dos principais pilotos praticarem o Flat Track. Para ter sucesso nessa modalidade você precisa ter muita sensibilidade e achar a aderência mesmo quando ela quase não existe. A Yamaha YZ450F, mesmo com motor sem alterações e escape original, surpreendeu a todos e andou na frente de outras motos que tinham muito investimento em preparação. Não poderia deixar de agradecer ao meu técnico Davey Durelle e a James Osborne, que me ajudaram muito”.

Com desempenho regular, Danilo Lewis garante 6ª posição na etapa de Londrina do SuperBike

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Foto: Gilmar Rose | VGCOM | Fala Piloto

Danilo Lewis (#17), da equipe Tecfil Havoline Racing Team, teve um desempenho bastante regular e garantiu a sexta posição na 5ª etapa da SuperBike, prova realizada neste domingo (27), no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Londrina (PR). Com este resultado, o piloto somou 10 pontos e manteve a oitava posição no classificatório geral, agora com 36 pontos conquistados.

Na primeira etapa do SuperBike Brasil realizada fora do Estado de São Paulo, Lewis imprimiu um ritmo constante com sua BMW S1000RR de numeral #17. O piloto de Osasco (SP) largou da sexta marca no grid e manteve a posição até cruzar a linha de chegada.

Sem sofrer o ataque de nenhum adversário, Danilo iniciou a disputa ocupando a última posição do pelotão inicial formado pelos ponteiros. Nas primeiras voltas, conseguiu se manter bem próximo dos adversários, passando a maior parte da corrida com a mira apontada para Wesley Gutierrez (#134), da Kawasaki Racing Team. Entretanto, o piloto da Tecfil não conseguiu acompanhar o ritmo do oponente.

Melhorando o desempenho

Com um desempenho regular e voltas variando nas casas de 1m17s alto e 1m18s baixo, Danilo Lewis abriu mais de 20 segundos para os adversários e recebeu a bandeirada em 6º, apenas um segundo atrás de Alex Barros (#4), da Hibridus Club Alex Barros Racing, o quinto colocado.

Já a disputa pela liderança foi emocionante. Diego Faustino (#68), da Honda Racing Team, segurou a ponta até a 12ª volta, quando foi ultrapassado por seu companheiro de equipe, Eric Granado (#151), que, ao passar, abriu vantagem. Diego ainda perdeu a vice-liderança da prova para o seu xará argentino, Diego Pierluigi (#84), da Hibridus Club Alex Barros Racing. Assim, Faustino foi terceiro colocado, logo à frente de Wesley Gutierrez (#134), que tomou a quarta posição de Alex Barros na volta final.

Confira o pódio geral com os 5 primeiros colocados na 5ª etapa da SuperBike:

1º – Eric Granado (#151), da Honda Racing Team

2º – Diego Pierluigi (#84), da Hibridus Club Alex Barros Racing

3º – Diego Faustino (#68), da Honda Racing Team

4º – Wesley Gutierrez (#134), da Kawasaki Racing Team

5º – Alex Barros (#4), da Hibridus Club Alex Barros Racing

6º – Danilo Lewis (#17), da Tecfil Havoline Racing Team

Black Bull

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Foto: Daniel Santos 4K/Divulgação

O empresário carioca Daniel Condorelli, de 43 anos, tinha uma Harley-Davidson V-Rod Muscle e queria transformá-la em algo único, exclusivo. Para isso, ele contou com a ajuda da DB Studio Design, oficina de customização localizada na zona norte de São Paulo.

A DB existe há pouco mais de cinco anos e já está no ranking das grandes oficinas do setor. “Montei minha primeira estufa de pintura na garagem de uma antiga residência, quando pintei meu primeiro capacete. Depois que novos trabalhos começaram a surgir, fiz uma parceria com uma oficina mecânica especializada em motos, onde criei uma cabine de pintura. Neste momento, comecei a desenvolver projetos maiores, não apenas em pinturas de capacetes e pequenas peças de motos, mas também em customização e personalização de capacetes, peças e motos inteiras”, diz Daniel Boesso, um dos proprietários da oficina.

“Com os novos projetos e maior reconhecimento, mudamos para um espaço maior, onde estamos atualmente, para podermos evoluir e focar nas nossas atividades. Nesse local, estamos há três anos e já planejamos ampliar a oficina, para melhorar a qualidade de nossos serviços e bem estar dos nossos clientes”, conta.

Paixão por duas rodas

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Foto: Daniel Santos 4K/Divulgação

A Revista Moto Adventure quis saber todos os detalhes do amor que os proprietários da DB Studio Design têm pelas motocicletas. “A paixão por motos vem desde pequeno. Meu pai sempre teve gosto por duas rodas. Tudo começou há seis anos, quando fazíamos personalização em miniaturas. Pouco tempo depois, meus amigos pediram para eu pintar seus capacetes e um amigo em comum pediu para pintar sua moto (uma Yamaha Shadow 750). Foi a partir dessa empreitada que a demanda começou. Em 2015, desenvolvemos nosso kit customizado para Harley-Davidson, a partir do desejo de um cliente, que queria algo exclusivo. Modelamos toda a moto e fabricamos o kit em um processo totalmente artesanal. Devido ao sucesso, criamos uma matriz e, a partir desta, elaboramos e personalizamos cada moto com o sonho de nossos clientes”, conta Boesso.

Vale citar que o kit é totalmente exclusivo e modelado pela DB Studio Design e por Daniel Boesso, que também é designer e criador do estilo no Brasil. “A primeira moto que fizemos foi divulgada em dezembro de 2015 no evento Hot Rod Brasil”.

Harley customizada

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Foto: Daniel Santos 4K/Divulgação

O modelo original que foi customizado, e é tema dessa edição, é uma Harley-Davidson V-Rod Muscle. “Essa Harley-Davidson foi feita a partir do nosso kit customizado. Todas as peças foram modeladas em Clay (argila de modelação automotiva), mediante projeto enviado pelo cliente. As peças foram fabricadas em fibra de vidro, para aliviar o peso da moto. O kit é exclusivo da DB Studio Design”, conta Daniel Boesso.

Segundo o customizador, o cliente se inspirou nas motos gringas para realizar seu pedido e queria uma moto totalmente exclusiva. O sonho dele era uma moto preta, em tom fosco, com pequenos detalhes em Vivid Black, com um visual bem agressivo e que remetesse ao seu estilo de vida: moderno e aventureiro. “Todo o layout foi desenvolvido a partir dessas ideias. Não seria só pintar de preto fosco com detalhes em brilhante, teria que ter algo diferente, portanto o aplique foi feito seguindo o design do painel da HD Muscle, que tem seus detalhes arredondados, visto em quase todas as peças e acessórios”, explica.

Detalhes do projeto

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Foto: Daniel Santos 4K/Divulgação

A rabeta tinha que ser algo único, desenvolvida especialmente para essa moto. Então foi utilizada a lanterna de uma moto esportiva F4. Como isso foi feito? Modelado em Clay! A partir da matriz pronta, foi feito um molde em fibra para a preparação da peça, em seguida, o molde definitivo, para laminação das outras peças da moto.  “As rodas tinham de ser em preto para acompanhar o conjunto. O cliente deu carta branca para criarmos uma pintura diferenciada, então decidimos bolar alguns detalhes em faixas prata, para harmonizar com todo o conjunto da motocicleta como manoplas, pedaleiras, parafusos, entre outros”, explica Boesso.

A polia também foi pintada em prata, para acompanhar a roda. “No fechamento do projeto, o intuito era esconder os piscas, tanto dianteiro como traseiro, então, na dianteira, os piscas foram instalados nas bengalas e na traseira estão integrados na lanterna”, comenta o customizador.

Motor em destaque

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Foto: Daniel Santos 4K/Divulgação

O motor foi pintado em preto fosco, para acompanhar o design “dark” que o cliente queria. Além da pintura, foram colocados pontos de LED vermelho e pinças de freio, com o objetivo de modernizar e dar destaque na região. O guidão foi fabricado visando oferecer mais conforto, pois a moto teria que ser fácil de conduzir em longas distâncias, além do fato de o proprietário medir 1,90 m de altura. “O cliente gostava da pegada do guidão original, mas não seria possível utilizá-lo, devido ao tipo de projeto, então foi feito um guidão modelo Z-Blade desenhado e fabricado por nós para compor todo o design”, conta Boesso.

Para o suporte da placa, o intuito era ter uma traseira mais robusta e, para isso, foi trocado o pneu original por um maior, de 280 mm. “Decidimos utilizar o suporte de placa na lateral, acompanhando o design da moto”, diz.

Os espelhos retrovisores originais foram trocados por um modelo mais agressivo e invertido para debaixo do guidão, para tornar a visão mais limpa e com design mais arrojado. “A moto não chamaria tanta atenção se fosse totalmente preta. Como o motor tem alguns detalhes em prata, as manoplas e pedaleiras foram substituídas por outras em preto com itens em alumínio polido, juntamente com os detalhes dos parafusos do aplique utilizado no kit. Para um design mais agressivo, foi necessário modificar o farol por outro que iluminasse mais que o original. Portanto, foi feita a troca para um conjunto que combinasse com o design. Os faróis escolhidos foram de ‘Super LED’”.

A conclusão do projeto levou aproximadamente 40 dias, desde o design até a entrega, incluindo a fabricação de peças exclusivas, pintura e montagem. Após todo o processo ser finalizado, a moto recebeu o nome de Black Bull (Touro Negro).

Curiosidades

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Foto: Daniel Santos 4K/Divulgação

O proprietário da moto, Daniel, “xará” do fundador e design da DB, reside no Rio de Janeiro e conheceu o trabalho da oficina por meio de fotos publicadas nas redes sociais. No caso, as imagens eram do projeto feito para outro cliente, de Aracaju, que customizou uma moto similar. “Todo o contato foi feito à distância, por telefone e e-mail. Desde a primeira conversa para idealizar todo o projeto, tudo foi aprovado remotamente. Em seguida, a moto foi enviada para a DB, sem o cliente nos conhecer pessoalmente. Durante a customização, o proprietário da motocicleta veio visitar a oficina e ver de perto todo o trabalho. A moto foi levada para o Rio de Janeiro por um amigo do Daniel, e somente assim, ele pode se maravilhar de perto com o projeto”, conta Boesso.

Ao receber sua máquina pronta, a sensação de felicidade pairou no ar. “Cara, inacreditável, ficou sensacional, sem palavras para esse trabalho que vocês fizeram. Estava muito ansioso para ver. Vocês são verdadeiros artistas. Fiquei muito feliz, com cada detalhe, com o acabamento, e contente em conhecer pessoas como vocês, que botam alma naquilo que fazem”, ressaltou Daniel Condorelli.

Serviço:

DB Studio Design. Avenida Mazzei, 1.134, Tucuruvi, São Paulo. Tel. (11) 97997-5284 e http://www.dbstudiodesign.com.

Triumph é a moto oficial do evento gastronômico “Taste of São Paulo”

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FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK

Como motocicleta oficial do evento gastronômico “Taste of São Paulo”, que acontece no Clube Hípico de Santo Amaro entre os dias 24 e 27 de agosto, a Triumph montou um lounge especial para receber o público nos quatro dias do encontro. Neste espaço, serão expostos três modelos de motocicletas que representam bem a alta tecnologia e diversidade de produtos oferecidos pela fabricante inglesa: a clássica Boneville Bobber, recém-lançada no Brasil, a big trail Tiger Explorer XCx e a street fighter Speed Triple R.

O objetivo da empresa no evento é ampliar a visibilidade da marca, que atua há quase 5 anos no mercado nacional, diante de um público qualificado. Entre inúmeros chefs de grande prestígio, o Taste of São Paulo também contará com a presença de Henrique Fogaça, embaixador da Triumph no Brasil, que pilota no seu dia a dia um modelo Bonneville Bobber, igual ao que será exposto no lounge da marca. No local, profissionais das duas concessionárias de São Paulo (Triple e Autostar) estarão atendendo os visitantes e fornecendo todas as informações sobre a grife e seus produtos.

O “Taste Festival” é um fenômeno entre os eventos gastronômicos no mundo todo. Realizado em 21 países, com a participação de mais de 100 dos melhores chefs de cozinha, conquista um grande público em todos os lugares. A primeira edição na América Latina foi o “Taste of São Paulo”, em 2016, com a presença de 16 mil pessoas. O evento inclui a presença dos mais renomados chefs em ação em aulas práticas, palestras e demonstrações ao vivo, degustações de pratos e drinks dos 20 melhores restaurantes e bares da cidade e shows musicais, entre outras atrações.

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Gringo Brasileiro

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FOTO: DIEGO ROLIN

No dia 11/07, o piloto italiano Franco Morbidelli, de 22 anos, nascido em Roma, e que compete pela equipe Marc VDS Racing Team, na Moto2, categoria aspirante da MotoGP, esteve em São Paulo, mais precisamente no Centro Cultural Rio Verde, em Pinheiros, São Paulo, e concedeu entrevista coletiva. O evento contou também com as presenças de Ignácio Rivera, presidente da Estrella Galicia, empresa que patrocina Morbidelli, e com Alexandre Barros, maior nome da motovelocidade brasileira.

Franco atendeu a todos com simplicidade e carisma. Como sua mãe é brasileira, ele fala bem o português, com um pouco de sotaque, mas nada que atrapalhe a sua comunicação com os residentes daqui. “Tenho uma grande admiração e muitos amigos brasileiros. Gosto de tudo aqui: das pessoas, do jeito que vocês levam a vida. Desde cedo, as cores da bandeira brasileira me chamaram muito a atenção, o que ajudou na minha identificação”, diz Morbidelli.

Início difícil

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FOTO: DIEGO ROLIN

O começo de carreira de Franco Morbidelli foi bastante árduo. Como vinha de família humilde, o piloto teve que enfrentar diversas barreiras até chegar ao nível que se encontra hoje. “Minha trajetória foi um pouco diferente da dos outros pilotos. Como eu não tinha muito dinheiro, tive que ir participando de campeonatos não muito conhecidos, sem tanto glamour, até finalmente chegar ao momento atual”.

O italiano teve uma ajuda e tanto nas suas primeiras investidas na motovelocidade. Ninguém menos do que Valentino Rossi, ícone mundial do esporte, o ajudou. “Conhecer o Valentino foi muito importante para mim. Eu tinha apenas 13 anos e ele me ajudou muito. Aprendi demais com ele. Estar ao lado de uma pessoa como Rossi é fantástico, pois ele está sempre de alto astral e atrai coisas boas”, conta.

MotoGP à vista

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FOTO: DIEGO ROLIN

No próximo ano, Morbidelli irá correr na MotoGP, principal categoria da motovelocidade mundial. O piloto afirma que está encarando numa boa essa guinada na carreira. “Nunca pilotei na MotoGP e sei que vai ser bem diferente do que eu tenho feito. Vou esperar 2018 chegar para ver o que acontece. É claro que tenho um pouco de medo de não corresponder às expectativas, mas vou arriscar”.

De acordo com Franco, as mudanças nas motocicletas da MotoGP, principalmente no que diz à parte eletrônica, trará inúmeros benefícios aos pilotos. “A ajuda eletrônica, certamente, vai ajudar muito, porém, isso não forma um campeão. Se o piloto é bom, ele vai deslanchar com ou sem a eletrônica, é uma coisa que vem de dentro”, pontua Morbidelli.

Olho no preparo físico

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FOTO: DIEGO ROLIN

A preparação física conta muito na trajetória de um piloto, pois as provas são bastante desgastantes e exigem muito dos corredores, tanto física quanto psicologicamente. “Faço academia todos os dias na semana, entretanto, sempre tiro um ou dois dias para treinar com a moto, seja no ambiente off-road ou mesmo em autódromos”.

Questionado sobre suas manias antes das corridas, Morbidelli disse que procura se manter tranquilo antes de acelerar. “Geralmente tomo um café e acompanho a Moto3, pois isso me faz esquecer um pouco da minha responsabilidade. Não costumo deixar que a ansiedade antes das provas me atrapalhe”.

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