Importações ilegais prejudicam a indústria nacional de kits de transmissão para motocicletas

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Em consequência desse fato, os empregos dos brasileiros também sentiram o golpe

Parte dos produtos comercializados no país é importada ilegalmente, principalmente, da China. Isto porque algumas importações são declaradas com valores abaixo até do custo mínimo da matéria-prima chinesa empregada para a fabricação dos itens. Segundo dados recentes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o número de motocicletas é maior que o de carros em 45% das cidades brasileiras. De acordo com a pesquisa, em abril deste ano havia mais motos do que carros circulando em 2.487 do total de 5.568 municípios brasileiros.

O uso crescente de motos como meio de transporte no país vem aumentando a demanda por peças de reposição e, consequentemente, a manutenção desses veículos. Os kits de transmissão (compostos de coroa, pinhão e corrente), responsáveis por transferir o movimento do motor para a roda traseira, são parte essencial deste universo. O volume de importação de kits de transmissão nos últimos anos cresceu significativamente para atender o mercado interno. Atualmente, a maioria dos produtos comercializados no país é importada, sendo que, em alguns casos, a qualidade é duvidosa.

Ocorre que parte dos importadores declara em suas operações valores inferiores até ao custo do aço na China, matéria-prima empregada para a fabricação das peças. Desta maneira, os impostos devidos nas operações de importação são sonegados, o fisco enganado e os brasileiros lesados.

Defesa comercial

Para combater as atuais irregularidades praticadas em processos de importação dos kits de transmissão para motocicletas, o Sicetel (Sindicato Nacional da Indústria de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos) iniciou um trabalho de defesa comercial que tem o objetivo de denunciar às autoridades competentes os casos de importações subfaturadas. “Essas práticas têm gerado lucros aos importadores e prejuízos aos fabricantes nacionais e a toda indústria metalmecânica e siderúrgica envolvida nesse processo”, afirma Walter Antonio Romano, gerente executivo do Sicetel.

Romano explica que a entidade realizou um estudo detalhado para chegar a um valor médio real do custo dos kits de transmissão, ou de relação, como são conhecidos no mercado de duas rodas. O trabalho levou em conta o custo do aço e também outras informações, como as perdas de matéria-prima na produção dos produtos. O estudo concluiu que diversas importações chegam com valores abaixo do valor do estudo, em casos mais pontuais, demasiadamente baixos. Somente no período de 2013 a 2018, o volume de importações abaixo do valor mínimo representou 82% das importações. Uma perda de bilhões de reais para nosso país.

Com estes dados apurados, a entidade fornece subsídios para que os auditores e técnicos dos órgãos competentes possam detectar os desvios e tomar as medidas legais cabíveis. Mensalmente o Sicetel acompanha os dados da Receita Federal e indica as possíveis irregularidades observadas para que elas possam ser verificadas. “É uma iniciativa em defesa da concorrência leal em detrimento a práticas de subfaturamento, baixa qualidade, não atendimento às normas técnicas ou qualquer outra irregularidade que possa prejudicar quem trabalha de forma séria e respeitosa em relação às leis e ao consumidor brasileiro”, enfatiza Romano.

Por fim, Romano destaca que as importações regulares são bem-vindas e saudáveis ao mercado, contudo as importações irregulares lesam o Estado, a indústria local e os consumidores, beneficiando apenas os envolvidos com a fraude.

Futebol e motociclismo juntos por uma mesma causa

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América e Grupo Orange anunciam ação integrada nos gramados e nas pistas

Parceria que vai dar o que falar! O América Futebol Clube e o Grupo Orange, proprietário das concessionárias Orange BH KTM, O2BH Yamaha e O2BH Kawasaki, responsáveis pelas principais equipes do motociclismo nacional nas categorias de Enduro FIM, Enduro de Regularidade e Motovelocidade, promoveram na noite do dia 05/07, na sede do Grupo Orange em Belo Horizonte, um coquetel para anúncio de uma parceria inédita no Brasil.

Além de levar a marca O2BH para os números de sua camisa, o América passa fazer parte das equipes que começam a se chamar Orange BH KTM América Racing, Yamaha O2BH América Racing e O2BH Kawasaki América Racing. A parceria prevê a utilização de todo a estrutura esportiva do América pelos pilotos do Grupo Orange, além de diversas ações integradas nos jogos e nas competições motociclísticas que os pilotos disputam no Brasil e exterior. O contrato firmado entre as partes tem duração de um ano e poderá ser expandido.

Em busca da perfeição

“A parceria com o América vai permitir que nossos atletas tenham acesso ao que há de mais moderno em termos de preparação física, fisiológica e nutricional, algo inédito no motociclismo nacional. Além disso, traz visibilidade ao esporte através de um clube centenário, muito querido em Minas Gerais e no Brasil, e mostra ao público que o América se posiciona na vanguarda dos clubes no Brasil, expandindo sua atuação no esporte para além das fronteiras do futebol, como já havia feito com o futebol americano”, diz Felipe Nacif, diretor do Grupo Orange.

No total, 9 pilotos e uma ciclista estarão representando o América nas pistas de competição em três equipes distintas. Pela equipe Orange KTM Racing América Racing Bruno Crivilin e Vinicius Calafati;  pela equipe Yamaha O2BH América Racing, Rômulo Bottrel, Jomar Grecco, Fábio Amaral, Patrik Capila e Ronald Santi são os representantes; e pela O2BH Kawasaki América Racing os pilotos Túlio Malta e Antonio Franzen, além da ciclista Barbara Jechow. Destaque para Crivilin, que lidera o campeonato Brasileiro e está em sexto lugar no Campeonato Mundial. (Confira no final o histórico, categoria, modalidade e principais conquistas de cada piloto).

Honda aponta crescimento de 8,59% na venda de motos

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Primeiro semestre do ano apresenta resultados positivos para divisão de motos da marca japonesa, principalmente nos segmentos de alta cilindrada e scooters

É pra comemorar! A Honda fechou o primeiro semestre do ano com resultados positivos: 8,59% de crescimento no volume total de motos emplacadas. Foram 363 mil unidades entregues entre janeiro e junho de 2018, ante 334 mil motocicletas comercializadas no mesmo período de 2017. A produção acompanhou a tendência e cresceu 13,17%, com 372 mil unidades produzidas na fábrica da empresa, em Manaus-AM.

“O primeiro semestre trouxe resultados positivos para a indústria automotiva no geral e o segmento de duas rodas voltou a crescer. Ficamos muito felizes com essa retomada, ao mesmo tempo em que continuamos atentos aos movimentos do mercado, já que 2018 ainda possui alguns desafios adiante”, diz Alexandre Cury, diretor comercial da Honda Motocicletas.

Estradeira se destaca

O segmento de alta cilindrada para a Honda apresentou avanço de 48,1%, com 5.571 unidades comercializadas no último semestre, ante 3.761 no mesmo período de 2017. O destaque foi o modelo CB500X, que apresentou o maior volume de emplacamentos, com 1.561 unidades.

“Apresentamos importantes lançamentos no mercado, inclusive nos segmentos de scooters e alta cilindrada, atendendo à demanda dos consumidores. É nosso compromisso oferecer um line-up completo, com produtos da mais alta qualidade e tecnologias de conforto, segurança e desempenho, que atendam às mais variadas necessidades e perfis de clientes em todo o País”, comenta Cury.

Scooters em alta

A Honda Motocicletas também obteve destaque no segmento de scooters, que cresceu 37,5% nos seis primeiros meses deste ano. Foram 19 mil scooters emplacadas entre janeiro e junho deste ano, ante 13.800 no mesmo período de 2017. O modelo de maior volume é a PCX, que foi entregue a 15 mil clientes nos últimos seis meses.

Exportações

Com relação às exportações da Moto Honda da Amazônia, houve um crescimento de 22%, com 28.461 motocicletas exportadas no período. Entre os principais mercados estão países como Argentina, Colômbia, Peru, Costa Rica, Canadá, México, Estados Unidos, entre outros.

Honda Motocicletas: Consórcio registra 26% de crescimento

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Venda de cotas para motocicletas cresce e fecha o primeiro semestre de 2018 com resultado positivo. O setor de financiamentos, com o Banco Honda, também registrou alta

A onda agora é entrar em um consórcio! A Honda Serviços Financeiros concluiu o primeiro semestre do ano com crescimento nas vendas de cotas de consórcio para motocicletas. O Consórcio Honda registrou alta de 26,29% nas vendas de novas cotas de motocicletas, acompanhando a retomada do segmento duas rodas em 2018. Foram 205.609 cotas vendidas entre janeiro e junho deste ano, ante 162.803 cotas comercializadas no mesmo período do ano passado.

“Atuamos fortemente junto à rede de concessionárias, a fim de consolidar cada vez mais a nossa parceria, além de investirmos em estratégias de marketing e comunicação. Além disso, trabalhamos sempre com foco em facilitar o acesso dos consumidores aos produtos Honda. Assim, apresentamos diferenciais como ampla flexibilidade dos planos, que variam de 12 a 80 meses e, em algumas opções, já contemplam a documentação do veículo”, explica Marcos Zaven Fermanian, presidente da Honda Serviços Financeiros.

O consórcio é uma modalidade já consagrada no mercado e que se apresenta como uma alternativa segura em meio à instabilidade financeira, atraindo os consumidores que buscam parcelas mensais compatíveis ao seu orçamento.

BMW Motorrad Brasil apresenta nova gerente sênior de marketing

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Gabriela Sterenberg, que já atua há 8 anos na empresa, assume a função a partir de agora

O time da BMW Motorrad no Brasil acaba de ganhar uma nova liderança: Gabriela Sterenberg, de 35 anos, é a nova gerente sênior de marketing da marca. Formada em Turismo com ênfase em Eventos pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Gabriela fez MBA em Marketing na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e atua há mais de 8 anos no BMW Group.

“Será um grande desafio liderar o time de marketing da BMW Motorrad neste momento de consolidação no crescimento das vendas e conquista de novos públicos para a marca”, comenta a executiva.

Para mais informações sobre a BMW do Brasil, acesse:

www.bmw-motorrad.com.br

Abraciclo: Primeiro semestre aponta crescimento na produção de motocicletas

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FOTOS: GUILHERME DERRICO

Com a evolução dos negócios, a entidade revisa para cima as projeções deste ano, que poderá contar com quase 1 milhão de unidades produzidas

No dia 11/07, estivemos na coletiva de imprensa da ABRACICLO – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, que ocorreu no Hotel Renaissance, localizado na Alameda Santos, bairro nobre de São Paulo. De acordo com Marcos Fermanian, presidente da ABRACICLO, os números registrados até o momento são animadores para o setor.

“Fatores como ampliação da oferta de crédito e estabilidade dos índices macroeconômicos, além de uma maior participação do consórcio têm sido fundamentais para a evolução dos negócios. Até o momento, as fabricantes de motocicletas produziram 494.684 unidades no primeiro semestre deste ano, o que representa um avanço de 16,7% sobre o mesmo período do ano passado (423.750)”, diz Fermanian.

Segundo o levantamento feito pela entidade, as vendas no atacado apresentam modelos Street, Trail e Motonetas como os mais procurados. Em quarto lugar ficam os scooters. “A greve dos caminhoneiros contribuiu diretamente para o desabastecimento das fábricas e afetou a distribuição de motocicletas e o recebimento de insumos. Porém, com esse crescimento notado ao final do semestre, estamos otimistas com o caminho que o mercado está tomando”, finaliza o presidente.

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Motos da Honda passam a fazer parte de programa voltado à agricultura

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Quadriciclos e motores estacionários da marca também fazem parte do Pronaf Mais Alimentos

A Honda continua criando ações diversas para fortalecer ainda mais a sua marca. A partir do dia 1° de julho, os modelos de motocicletas Honda NXR 160 Bros, XRE 190 e CRF 230F passarão a integrar o programa Pronaf Mais Alimentos, destinados aos agricultores familiares, ao lado dos quadriciclos da marca e motores estacionários da linha de Produtos de Força Honda.

Trata-se de uma ação que beneficiará a agricultura nacional, proporcionando modernização no desenvolvimento do trabalho no campo. “As motocicletas que integram o programa garantem resistência, força, ótimo desempenho para o trabalho inclusive em terrenos acidentados, além de conforto, baixo valor de manutenção e consumo de combustível”, diz Alexandre Cury, diretor comercial da Moto Honda da Amazônia.

A ação é resultado de um acordo firmado entre a Abraciclo – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, e a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário – Sead.